quarta-feira, 25 de maio de 2011

Janela Suja.


Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
-Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja ! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou !? Porque , não fui eu que a ensinei.
O marido calmamente respondeu:
- Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
E assim é.
Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça.
Abra sua janela.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Olhos Verdes...Vibrações Rasta




Olhos Verdes






Quando acaba o dia



Choro por dentro



E lembro quando a gente ia pro mar (ia pro mar)



Quando chega a noite



Lembro do tempo



Que a gente costumava viajar no pensamento



E os reggaes que a gente ouvia



Em mim tudo era alegria



Eu me sentia bem quando estava com você



Meu bem, meu erro foi te perder



Por isso vou surfar



Pra esquecer



Vou flutuar nas ondas do mar



Pra relaxar



Vou surfar pra esquecer



Vou flutuar nas ondas do mar



Sorrimos juntos



Choramos também



Seus olhos verdes me faziam transpirar



Não sei se mentiu, só sei que acreditei



No motivo que fez você me deixar



Quando só amigos



Nunca imaginei



Que um belo dia a gente fosse se amar



Pra mim você foi presente de JAH do poderoso JAH



Mas veio e foi sem mesmo eu esperar por isso eu vou



surfar



Vou surfar Pra esquecer



Vou flutuar nas ondas do mar



Pra relaxar



vou surfar pra esquecer



Vou flutuar nas ondas do mar do mar



Vou surfar pra esquecer



Vou flutuar nas ondas do mar.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A verdade dura e crua sobre depilação na virilha...


Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me
render à depilação na virilha.
Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.
Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado
ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia
doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não
esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma
indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já
que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque
sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar
chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que
cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba,
vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde
o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a
parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos,
gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um
frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra
uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que
era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei
Surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a
amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- .é...
é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina
faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar
antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer
mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia.
Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de
um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois
joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera
quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a
hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído,
que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem
de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei
minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o
Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir
que era tudo super natural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou
roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter
aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha
vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando
a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra
me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de
sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz,
que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade
o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, ta ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a
respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi
que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só
voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da
mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis
matá-la.
Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e
fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra
banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela
estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz
do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar,
peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando
nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o
aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se
ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que
ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera.
Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou
Qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha
Pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo
tempo.
Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha
do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor
demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando
pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só
mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos.
Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como
Alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi
Substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O
que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até
bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o
resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda,
protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei
antidepilação cavada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Você voltou.















Eu sabia que voltarias.Nunca perdi a esperança.Sempre soube que





ouvirias o chamado do meu coração.Agora estás aqui,novamente és





meu,tenho de novo o teu amor,teu carinho,teu afeto.E sei que agora





é definitivo.





Sofri,sofrestes também,choramos,pensamos que nunca mais





ficariamos juntos.Mas nosso amor sobreviveu,sim,sobreviveu





porque ele vem de muitas vidas.Nunca mais meu amor,quero ficar sem ti.Mas nossa separação,apesar de triste,sofrida nos serviu pra termos certeza do nosso amor.





Tudo dará certo,pois temos Deus pra nos ajudar.E se Ele nos permitiu voltarmos,é porque concerteza abençoa nosso amor.





Te amo minha vida,meu amor meu Sol.Sou tua,sempre fui,sempre serei...Nunca mais chorarei de saudades.





Agora só quero te amar...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feliz Dia das Bruxas!!!!

eu amoooo você...






Danni Carlos-Eu Amo Você



Faça suas curvas
Dê as suas voltas
Mas não fuja de mim
Mande suas esmolas e letras
Mensagens que congelam meu jardim

Seu medo é a faca que me mata
E essa lua cheia judia de mim
E o vento que procura nossos beijos

No baixo enquanto as pessoas
Fazem contas que não batem

Essa sensação estúpida
Essa sensação estúpida
De sentir e não dizer...

Eu amo você...

domingo, 11 de outubro de 2009

Primeiro veio a tristeza...










Escrito no Céu








Tudo acabado, não te vejo nunca mais Simplesmente,




sem palavras, apenas um adeus




O que era tão lindo de repente se perdeu




Um pro outro, toda vida, nós dois perante Deus




Um jeito de amar que o tempo esqueceu




Mesmo que eu esconda tudo aquilo que senti




Não pergunte, não responde, eu posso até mentir




Sei que foi um grande amor, mais devo desistir




Te amando, para sempre, sem nunca compreender




Como o infinito amor foi se perder




Está escrito lá no céu qual de nós seria o réu




Merecemos tanta dor, um castigo tão cruel




Vem de Deus a punição




Ele um dia colocou o paraíso em nossas mãos




E logo nos tirou




Nada vai poder mudar, não há nada a decidir




Sem saída, sem mais chances, não há pra onde ir




Sei que foi um grande amor, mas devo desistir




Escondendo o que sinto, não quero mais criar




Um castelo de ilusões




Pro vento desmanchar




Está escrito lá no céu qual de nós seria o réu




Merecemos tanta dor, um castigo tão cruel




Vem de Deus a punição




Ele um dia colocou o paraíso em nossas mãos




E logo nos tirou...




Vem de Deus a punição




Ele um dia colocou Um paraíso em nossas mãos.